Academia de Letras do Brasil - São Paulo
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Cadeira: 19
patrono: Maria Clara Machado

Nascida em 14 de junho de 1979, as 11 da manhã sob o signo de gêmeos, no ano em que tomou posse João Batista Figueiredo autor da frase “Eu prendo e arrebento!”, ainda na ditadura militar, cuja em agosto deste mesmo ano foi assinada anistia,, ano da perda de Procópio Ferreira, ano muito importante para a história do Brasil e para a história da minha família.

Fui a primeira de quatro filhos, vivíamos humildemente, pai pedreiro e mãe doméstica. Cresci sem expectativas de ser alguém com cultura, numa vizinhança simples que trabalhava e sobrevivia dia a dia sem pensar muito no futuro.

Até que nos mudamos para o bairro Jardim das Indústrias, um bairro mais moderno e de pessoas com mais acesso a cultura e tecnologia.

E conhecemos a tia Beth. A partir daí nossas vidas mudaram, minha mãe aprendeu que deixar o marido bater nela quando ele quisesse não era normal, que ela tinha direitos, que ela tinha que exijir respeito.

 

E nós crianças tivemos acesso a cultura , leitura e tecnologia através dos gibis da turma da Mônica que a tia Bethe nos dava, através das músicas que ela ouvia, através dos discos, das fitas cassete, dos livros e revistas que ela trazia.

E pra mim, mais que pra meus irmãos, se abriu um mundo novo tão interessante e atrativo, as letras!

Ela lia pra mim as coisas que ela escrevia e eu ficava ali maravilhada, e atenta.

Já tinha uns dez anos e fui construindo em meus pensamentos as minhas histórias. E aos poucos comecei a passá-las para o papel. E foi assim que comecei a escrever inspirada pela tia Beth.

A minha primeira poesia foi uma homenagem feita para minha mãe, no dia das mães do ano de 1989. Surpreendentemente ficou tão bom que a professora de Lingua Portuguesa começou a me incentivar a escrever, minha mãe também achava lindo ter uma criança que sabia escrever coisas bonitas. Minha família tias, tios, primos, irmãos sempre me apoiaram, um dia eu disse a minha avó que meu primeiro livro seria sobre ela, pois ela tinha umas histórias maravilhosas que nós contava quando íamos passar férias em sua casa, ainda não surgiu a oportunidade de publicar o bendito livro que já tem nome e muita história pra contar. Parei por alguns anos depois de ficar viúva, só que descobri que o amor deixou uma semente no meu coração, que estou regando diariamente e colhendo os frutos, que mais parecem uma sopa de letrinhas que toma forma quando as coloco no papel…. “DESTINO, VIDA, AMORES, CÉU, MORTE, DORES, MURCHAS MORREM FLORES!”

Mila Araújo lançou recentemente seu primeiro livro de poesias A Voz dos Sentimentos, que já é um sucesso!

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